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D. Pedro José Vito de Meneses Coutinho
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Filho do 5.º marquês de Marialva, entrou para o exército como cadete em
Outubro de 1786, no regimento de cavalaria de que o seu pai foi coronel de
1777 até finais de 1796.
A sua carreira foi progredindo no regimento de cavalaria de Alcântara, tendo saído do regimento quando foi nomeado, em 1796, ajudante de ordens (ajudante de campo) do Duque de Lafões, ao mesmo tempo que o seu pai era nomeado Ajudante General do Exército Em 1801, com a preparação do Exército português para a Guerra com a Espanha e a França, foi promovido a coronel e comandante do Regimento de Cavalaria de Mecklemburgo. Comandou o regimento quando este saiu de Lisboa, dirigindo-se com parte da guarnição de Lisboa, e a Brigada de Emigrados franceses a soldo da Grã-Bretanha, em reforço do exército do Alentejo que recuava para o Gavião, perto de Abrantes. Tendo participado na Junta que reformou os artigos de guerra do tempo do conde de Lippe, e que formavam o Código Penal militar, foi em Setembro de 1802 nomeado Director do Arquivo Militar para a conservação das Cartas militares, geográficas e marítimas, função que manteve até à chegada do exército francês de ocupação, comandado por Junot. Fez parte da delegação enviada a França por Junot para cumprimentar Napoleão e sofreu por isso as vicissitudes por que esta passou. Em 1814, foi encarregue de cumprimentar Luís XVIII, quando este regressou a França, enquanto embaixador extraordinário. Manteve-se como embaixador em Paris, tendo também negociado o casamento da arquiduquesa Maria Leopoldina com o príncipe D. Pedro. Morreu em Paris quando regressava ao seu posto de embaixador, solteiro e sem descendência.
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