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Francisco da Cunha e Meneses
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Membro da família dos condes de Lumiares, entrou para o exército no fim do reinado de D. José, tendo já quase 30 anos, subindo rapidamente os postos. Era major quando foi nomeado Governador de São Paulo. Devido ao seu bom desempenho foi nomeado para a Índia com o título de Governador, e não de Vice-Rei, devido a não detentor de título nobiliárquico, onde chegou a 28 de Outubro de 1789, tomando posse do governo em 3 de Novembro. Na Índia, conquistou Pernem e recebeu Pondá e Piró do rei de Sunda, ocupando o posto até 1794, data em que foi substituído pelo governador Veiga Cabral, pelo que regressou a Portugal. Promovido a Coronel do Regimento de Campo Maior, no Alto Alentejo, chegou ao posto de marechal de campo em 1800. Nomeado para um posto de comando no exército do Norte, comandado pelo marquês de la Rosière durante a Guerra de 1801, foi nomeado quartel-mestre general do Exército do Norte, quando Gomes Freire de Andrade foi para Coimbra em Agosto de 1801. Foi enviado novamente para o Brasil, agora para o Norte, para o lugar de governador da Baía, tendo permanecido no Brasil até 1805, sendo promovido a tenente general em Fevereiro 1807 e sendo nomeado para o Conselho de Guerra. Em Novembro de 1807, devido à ida da corte para o Brasil, foi nomeado membro do Conselho de Regência, a que pertenceu até ser impossibilitado de se reunir por ordem de Junot. Pertenceu à Regência restabelecida por sugestão do comando militar britânico que tinha ficado encarregue do governo de Lisboa, de acordo com a «Convenção de Sintra», tendo sido confirmado no seu lugar pela Carta Régia de 1809.
Notas: 1. Nomeação da nova Regência por Carta passada no Brasil.
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