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Entrou para o Exército em 1783 como cadete, sendo promovido a Alferes em 1787, chegando ao posto de Capitão em 1791. Graduado em Major em 1793 serviu na Catalunha com o Regimento de Peniche a que pertencia. Promovido a Major efectivo em 1794 para um dos regimentos de Elvas, não serviu o seu irmão primogénito, Bernardim Freire de Andrade, nomeado nesse mesmo ano Coronel do corpo de infantaria a que pertencia. Devido aos serviços distintos prestados durante a campanha no Norte de Espanha e Sul de França, foi promovido em 1795 a Tenente Coronel indo servir para o regimento de infantaria de Viana. Dois anos depois era Coronel do Regimento de Valença. Em 1807 era promovido a Brigadeiro e transferido para o comando do Regimento de Infantaria n.º 11, até 1806 denominado de Penamacor. Quando o exército português foi reorganizado por ordem de Junot, demitiu-se. Estava em Coimbra com o seu irmão mais velho quando se deu a sublevação contra a ocupação francesa dirigida por Junot. Nomeado Governador militar de Coimbra, foi promovido a Marechal de Campo. Quando, no decurso da 2.ª Invasão Francesa, dirigida por Soult, o seu irmão foi morto pela população de Braga, tendo sido exonerado do cargo de Governador de Coimbra, sentiu-se na obrigação de pedir a demissão do Exército, o que foi aceite em 7 de Abril de 1809. Nunca mais serviu no Exército. Em 1822 o rei D. João VI concedeu-lhe o título de Conde de Camarido em duas vidas, para relembrar a defesa da foz do rio Minho pelo seu irmão em princípios de 1809. O general Nuno Freire de Andrade casou em 1802 com Maria Isabel Correia de Melo e Brito, casamento de que nasceram seis filhos.
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