A Cavalaria foi a arma mais desorganizada pelas acções do governo de Junot durante a 1ª Invasão Francesa. Arma que tinha tido sempre muita dificuldade em montar os seus soldados, quando em 1808 os seus efectivos foram licenciados, e criados os Regimentos de cavalaria do novo Exército, comandado pelo marquês de Alorna, os cavalos excedentes foram entregues à remonta do Exército francês.

Combate de cavalaria durante
a Guerra Peninsular

A cavalaria nunca mais se recompôs, não conseguindo, durante a Guerra Peninsular, cavalos suficientes para montar todos os regimentos. Dois deles, o 2.º e o 3.º, serviram sempre desmontados na guarnição da Praça de Elvas. Outros, os 5.º, 8.º e 12.º, só conseguiram criar um esquadrão para serviço em campanha. Cavalaria 12 só conseguiu remontar completamente em 1813, a tempo de participar na expulsão dos franceses da Península. Quer isto dizer que metade da cavalaria esteve praticamente sempre desmontada no decorrer da Guerra.

A emigração de oficiais aristocratas, para o Brasil e para França, diminuiu significativamente a sua capacidade militar, impedindo que a cavalaria prestasse os serviços que as outras armas menos afectadas pela emigração conseguiram realizar. Ainda por cima, tinha que se comparar à mais bem montada cavalaria do seu tempo, a britânica.

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