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Dantas
(Júlio).
n.
19 de maio de 1876.
f. [ 25 de maio de 1962 ].
Tenente
do corpo dos médicos militares, escritor,
poeta e prosador contemporâneo, vogal do Conselho de Arte Dramática.
Nasceu
em Lagos a 19 de maio de 1876.
É
filho do falecido escritor e jornalista Casimiro Augusto Vanez
Dantas.
Cursou
a Escola Médico-cirúrgica de Lisboa, defendendo tese em 1900, a
qual tem por título: Poetas e
pintores de Rilhafoles. Assentou praça como médico
militar, sendo despachado alferes a 28 de junho de 1902, e promovido
a tenente a 15 de julho de 1903. Está actualmente fora do quadro,
no Ministério do Reino. Evidenciou-se como distinto poeta no
primeiro livro de versos, que imprimiu, intitulado Nada, que
publicou em 1896 com um prefácio de Lopes de Mendonça, e na sátira
em resposta a Fernandes Costa, Auto da rainha Cláudia, publicada
em 1897. Neste mesmo ano ainda apareceu um volume de contos,
intitulado Doentes, de colaboração com Manuel Penteado.
Tem
colaborado nos jornais: Diário
Ilustrado, Novidades, Correio da Manhã e Renascença.
Dedicando-se também ao teatro, traduziu, juntamente com Manuel
Penteado, a peça em cinco actos, de Rostand, Cyrano de Bergerac.
Tem mais os seguintes originais, representados nos teatros de D.
Maria II e D. Amélia: O que
morreu d'amor, drama em quatro actos, em 1899; Viriato
trágico, em cinco actos, 1900;
Severa, comédia de costumes em quatro actos, 1901, de
que depois formou um romance; A
ceia dos cardeais, um
acto; Os crucificados, quatro actos; D.
Beltrão de Figueiroa,
um acto; O Paço
de Veiros, três actos; Um
serão nas Laranjeiras,
três actos. Traduziu em versos alexandrinos a peça de
Richepin, em cinco actos, O Caminheiro.
Consta que está, escrevendo actualmente um drama, cujo
protagonista é o rei D. Duarte.
Genealogia
de Júlio Dantas
Geneall.pt
O
Amor em Portugal no Século 18 de Júlio Dantas
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