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Excelência.
Tratamento
que se dá a fidalgos, titulares, bispos, generais, ministros, etc.,
e actualmente às pessoas de boa sociedade em geral, com
especialidade às senhoras.
Este
título honorífico é originário da corte de Bizâncio, e foi
primitivamente atribuído aos imperadores e aos príncipes de
sangue. Quando estes substituíram este título pelo de alteza, o de
excelência foi dado a todos aqueles que, sem serem príncipes,
estavam revestidos de altas dignidades. Em Portugal, antes de 1834,
fizeram-se muitas pragmáticas, atribuindo só a muito poucos altos
dignitários o tratamento de excelência.
Depois
de 1834 ainda o uso o restringiu bastante nos homens,
generalizando-o às senhoras; hoje, porém, está muito vulgarizado,
dando-se a todas as pessoas de boa sociedade, conforme dissemos.
Bibliografia:
Artigo
de Inocêncio Francisco da Silva no Novo Almanaque de Lembranças
para 1876, pág. 282. Freire de Oliveira, Elementos para a
história do município de Lisboa, vol. XIII, pág. 199. Leis de
15 de setembro de 1597 e 29 de janeiro de 1739. Camilo Castelo
Branco, Noites de Insónia, vol. XII.
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