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Basto
(Rafael
Eduardo de Azevedo).
n.
f. 9 de fevereiro de 1902.
Conservador
na Torre do Tombo;
faleceu
a 9 de fevereiro de 1902.
Era
filho de José Manuel Severo Aureliano Basto, oficial-maior da Torre
do Tombo, e de D. Felícia Maria da Costa; irmão do erudito paleógrafo
João Pedro da Costa Basto, que também exerceu o cargo de oficial-maior
da Torre do Tombo (V. Basto,
João Pedro da Costa). Rafael Basto era sócio da Academia Real
das Ciências de Lisboa, e foi membro da comissão Colombina, quando
se festejou o quarto centenário da descoberta da América, em
1892.
Foi
Rafael Basto quem em comemoração desse centenário, concorreu para
a publicação do Esmeraldo
de sito orbis, obra de Duarte Pacheco Pereira, o celebrado Aquiles
Lusitano, como lhe
chamou Camões. Foram aproveitados os trabalhos de cópia e revisão
critica, que de longe já vinha fazendo sobre os dois manuscritos até
hoje conhecidos, um deles o mais antigo e com todos os indícios de
ser uma cópia directa do original feita no século XVII, e
existente na colecção dos códices da Biblioteca de Évora; e o
outro uma copia mais recente, embora do mesmo século, que também
pertenceu àquela biblioteca e hoje está incorporado na de Lisboa.
O editor coleccionou todos os documentos existentes relativos ao
autor do famoso códice, que só de raros era conhecido.
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