Bibliografia:
Elegia
que o mais ingénuo
e verdadeiro sentimento consagra à
deplorável
morte do ill.mo e ex.mo sr. D. José Tomás
de Meneses,
etc., seu autor M. M. B. B., Lisboa,
1790; Queixumes do pastor Elmano contra a falsidade da pastora
Urselina; écloga, Lisboa,
1791; Idílios marítimos recitados na Academia das Belas Letras
de Lisboa, pelo sócio M. M. de B. du B.,
Lisboa, 1791; 2.ª edição em 1821; e 3.ª em 1825; Rimas
de Manuel Maria de Barbosa du Bocage, tomo I, 1791; Segunda
edição correcta e aumentada,
Lisboa, 1800; 3.ª edição, 1806, 4.ª edição, em 1834; Eufémia
ou o triunfo
da religião: drama de Mr. de Arnaud, traduzido em versos portugueses,
Lisboa, 1793; Nova edição,
Rio de Janeiro, 1811; novamente impressa em Lisboa, em 1819, em
1825 e 1832; anda também no tomo IV das obras
poéticas;
Elogio poético
à
admirável
intrepidez, com que em domingo 24 de agosto
de 1794 subiu o capitão Lunardi no balão aerostático,
Lisboa, 1794; As chinelas
de Abu-Casem,
conto arábico,
Lisboa, 1797; História
de Gil Braz de Santilhana, traduzida em português,
tomo I, Lisboa, 1798; 2.ª edição, idem, 1800, com os tomos
II, III e IV. O tomo I e a continuação até pág. 116 do tomo II,
foram vertidas por Bocage; o resto até ao fim da obra, é tradução
de Luís Caetano de Campos;
Rimas de M. M. de B. du Bocage, dedicadas à
amizade; tomo II, Lisboa, 1799; 2.ª edição, 1802; 3.ª, em
1813, 4.ª edição, não se sabe a data, e a 5.ª em 1843; Os
Jardins, ou a arte de aformosear as paisagens:
poema de Mr. Delille, traduzido, etc., Lisboa, 1800; reimpresso
no Rio de Janeiro, em 1812; Canto
heroico sobre as façanhas dos portugueses
na expedição de Trípoli:
por José Francisco Cardoso, traduzido, etc., Lisboa, 1800;
reimpresso no Rio de Janeiro em 1811; Elegia
a D. Rodrigo de Sousa Coutinho, traduzida do latim de José
Francisco Cardoso, Lisboa, 1800; Elogio
aos faustíssimos
anos
do sereníssimo
Príncipe
Regente nosso senhor, Lisboa, 1801; As Plantas:
poema de Ricardo Castel, traduzido, etc., Lisboa, 1801, com
estampas e o original francês em frente; reimpresso no Rio de
Janeiro em 1811, e depois em Lisboa, em 1813; O consorcio
das Flores:
epistola de Lacroix a seu irmão, traduzida, etc., Lisboa, 1801,
com estampas e o texto latino; reimpresso no Rio de Janeiro, 1811, e
depois em Lisboa, 1813; Aos anos
faustíssimos
do sereníssimo
Príncipe
Regente de Portugal (Elogio): composto por M. M. de B. du Bocage, e
dedicado por Simão Tadeu
Ferreira, Lisboa, 1802; Elegia à morte de Anselmo José da
Cruz Sobral; saiu com
outras poesias de diversos autores num folheto, com o título:
Ecos
saudosos ouvidos na capital portuguesa,
na passagem a melhor vida do ill.mo conselheiro, etc.,
recolhidos, e oferecidos a seu ilustre
filho, Lisboa, 1802; Galateia:
novela
pastoril, imitada de Cervantes por Florian, e traduzida em português,
etc., Lisboa, 1802; reimpressa em 1816, e depois no Rio de
Janeiro, em 1836; Rogério
e Victor de Sabran, ou o trágico
efeito do ciúme;
traduzido, etc., Lisboa. 1802, reimpressa em 1806, e depois em
1819; Epicédio
na sentida morte do ill.mo e ex.mo sr. D.
Pedro José de Noronha, marquês
de Angeja, etc., oferecido
ao ill.mo e ex.mo sr. conde de Vila
Verde, Lisboa, 1804;
Poesias de M. M de B. du
Bocage, dedicadas á ill.ma e ex.ma sr.a
Condessa de Oyenhausen, tomo III, Lisboa, 1804; 2.ª edição,
1806, 3.ª, não se sabe a data; e 4.ª em 1842; Mágoas amorosas
de Elmano: idílio, Lisboa,
1805; reimpresso em 1821, e em 1824; A gratidão: elogio dramático,
para recitar Claudina Rosa Botelho no dia do seu beneficio,
Lisboa, 1805; A saudade
materna: idílio,
Lisboa, 1805; Improvisos de Bocage na sua mui perigosa
enfermidade, dedicados aos seus bons amigos, Lisboa, 1805;
reimpresso no Rio de Janeiro, em 1810; Colecção
dos novos improvisos de Bocage na sua moléstia,
com as obras que lhe foram
dirigidas por vários
poetas nacionais:
dedicada ao seu benéfico
amigo o sr. Marcos Aurélio
Rodrigues, Lisboa,
1805; A virtude
laureada: drama recitado no teatro
do Salitre, composto e dirigido ao rev.mo P. M. Fr. José
Mariano
da Conceição Veloso,
etc., Lisboa, 1805;
Ericia, ou a Vestal; tragedia traduzida, etc., Lisboa, 1805,
reimpressa no Rio de Janeiro, 1811, novamente em Lisboa, 1815 e em
1825; Armia: idílio, Lisboa,
1806, seguido da ode o Desengano;
reimpresso em 1824; Obras
poéticas
de M. M. de B. du Bocage, precedidas de um discurso sobre a vida e escritos
deste poeta, por José Maria da Costa e Silva, tomo IV,
Lisboa, 1812; 2.ª edição, com a indicação de muito
mais
correcta,
1820; Verdadeiras inéditas, obras poéticas de M. M. de B. du
Bocage, tomo IV, e 1.º de suas obras póstumas, Lisboa, 1813;
reimpresso, em 1835; 4.ª edição em 1843; Obras poéticas de M.
M. de B. du Bocage, etc, tomo V, Lisboa, 1813; há 2.ª
edição, em 1822; Verdadeiras ineditas, obras poeticas, etc.,
tomo VI e 2.º das obras póstumas, Lisboa, 1814; este volume
foi disposto e coordenado para a impressão por Pato Moniz; além
das poesias, contêm a tradução da comédia O Ralhador, de
Brueys e Palafrat, em prosa; 2.ª edição, 1831; Raimundo e Mariana:
novela espanhol, traduzida do francês, etc., Lisboa, 1819; O
casamento por vingança, novela traduzida, etc., Lisboa, 1820;
reimpressa, em 1828; À morte de Inês de Castro, cantata,
Lisboa, 1824; é transcrita do que anda no tomo II das Rimas
do autor; Medeia ou a vingança, cantata, Lisboa, 1826, também
transcrita como a anterior; Descrição do Diluvio, Lisboa,
1826; igualmente extraída do tomo II das Rimas; Poesias
escolhidas de M. M. de B. du Bocage, Lisboa, 1835; Pena de
talião, sátira a José Agostinho de Macedo, Lisboa, 1838; edição
bastante incorrecta, por ser feita sobre a que primeiro aparecera da
mesma sátira, inserta no Investigador Português, vol. IV,
em 1812; Poesias satíricas inéditas de M. M. de B. du Bocage, coligidas
pelo professor de grego António Maria do Couto, etc., 2.ª edição
correcta e aumentada, Lisboa, 1840; Quadras, motes, improvisos,
decimas e colcheias glosadas, etc., por M. M. de B. du Bocage,
Lisboa, 1842; Obras poéticas de M. M. de B. du Bocage. etc,.
tomo VI e 3.º das Obras póstumas, Lisboa, 1842; A
estancia do fado, elogio dramático, para recitar-se no real teatro
de S. Carlos no dia natalício da ex.ma sr.ª D. Maria Teresa,
em beneficio de Vitorino José Leite, António Manuel Cardoso e João
Anacleto de Sousa, Lisboa, 1787.
Em
1853, Inocêncio Francisco da Silva fez uma nova edição de todas
as obras; reunindo-as que estavam impressas, em edições repetidas,
numa variedade de folhetos e livros irregulares e mal correctos, e
algumas poesias ainda não coligidas; esta edição saiu com o
seguinte título: Poesias de Manuel Maria de Barbosa du Bocage, coligidas
em nova e completa edição dispostas e anotadas por I. F. da Silva,
e precedidas de um estudo biográfico e literário sobre o poeta,
por L. A. Rebelo da Silva, Lisboa, 1853, com um retrato do
poeta, copiado da gravura original de Bartolozzi, 6 tomos; Poesias
eróticas, burlescas e satíricas de M. M. de Barbosa du Bocage, não
compreendidas na edição que das obras deste poeta se publicou em
Lisboa, no ano passado de 1853, Bruxelas, 1854; localidade
suposta, como é fácil de crer; nas mesmas circunstâncias se fez
outra edição em 1860; deste volume também houve uma contrafacção
na Baía em 1861, igualmente clandestina. Poesias selectas de
Manuel Maria de Barbosa du Bocage, coligidas e anotadas por J.
S. da Silva Ferraz, e precedidas de um esboço biográfico por J. V.
Pinto de Carvalho, Porto, 1864, com o retrato: Obras poéticas de
Bocage, nova edição, Porto, 1875-1876, 8 tomos; o último contém
a vida do poeta e a apreciação da sua época literária, por Teófilo
Braga. Com a colaboração de Inácio Ribeiro Soares, compôs: Lísia
libertada ou a Gália subjugada, elogio dramático à restauração
da corte e reino de Portugal, solenizada a 15 de setembro; composto
por Manuel Maria de Barbosa du Bocage e Pedro Inácio Ribeiro
Soares. Ampliado por Alexandre José Victor da Costa Sequeira.
Copiado aos 31 de março de 1818. No tomo 16 do Dicionário bibliográfico,
a pág. 412, dá-se nota deste manuscrito, dizendo que a letra
parece ser do ampliador Alexandre Sequeira, e pertence às colecções
do Sr. Manuel de Carvalhais.
V. também Manuel
Maria Barbosa du Bocage.