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Lavradio
(D.
António de Almeida Portugal Soares Alarcão Melo Castro Ataíde Eça
Mascarenhas Silva e Lencastre, 8.º conde de Avintes e 5.º
marquês do).
n. 11
de fevereiro de 1794.
f. 15
de setembro de 1874.
Comendador
da ordem da Torre e Espada, cavaleiro da de Malta e do Santo
Sepulcro, etc. Nasceu em 11 de fevereiro de 1794, faleceu a 15 de setembro
de 1874. Era 7.° filho do 3 ° marquês do Lavradio e 6.º conde de
Avintes, D. António Máximo de Almeida Portugal e de sua mulher, D.
Ana Teles.
Passando
ao Brasil com a família real em 1807, ali casou em 13 de fevereiro
de 1814 com D. Maria Rosa de Meneses da Silveira e Castro, sua
prima, filha dos 1.os marqueses de Valada: D. Francisco
de Menezes da Silveira e Castro e D. Ana Teresa de Almeida, filha
dos 2.os marqueses do Lavradio. .Foi veador da princesa
D. Maria Benedita, e quando regressou ao reino, teve a nomeação de
ajudante de campo do infante D. Miguel com honras de capitão. Nas
cortes convocadas pelo referido infante, foi eleito procurador por
Torres Vedras, e pronunciou um discurso, que saiu impresso num
folheto à parte. No mesmo ano de 1828 foi nomeado embaixador para
Roma, lugar que exerceu até à convenção de Évora Monte, em
1834. Acérrimo partidário absolutista, D. Miguel lhe confirmou o título
de marquês do Lavradio com honras de parente, que já, lhe
pertencia, pela morte de seu irmão mais velho D. Luís de Almeida,
e fora o 4.° marquês. Seu irmão D. Francisco de Almeida, que
seguia ardentemente o partido constitucional, foi feito conde do
mesmo título pela rainha D. Maria II (V. adiante 2.º
conde, D. Francisco de Almeida).
O
marquês do Lavradio escreveu artigos sobre diversos assuntos no
jornal político A Nação, e
colaborou em jornais religiosos, como a Missão
Portuguesa,
etc. Escreveu mais: Discurso
repetido pelo Marquês
do Lavradio, D. António,
Procurador eleito pelos povos de Torres Vedras, na primeira
conferencia que o braço do povo celebrou em S. Francisco da Cidade,
Lisboa, 1828; História
abreviada
das Sociedades secretas,
Lisboa, 1954; é na maior parte extraído do que escreveu
Barruel nas Memórias
para a história
do Jacobinismo; Reflexões sobre a cólera-morbos
nos animais
brutos, insertas no Jornal
da Sociedade das Ciências
Medicas de Lisboa, tomo
XII, pág. 206 a 272; Algumas
observações sobre a Inquisição, sobre os Cruzados, e outros
objectos análogos... em resposta á obra intitulada «Da origem e
estabelecimento da Inquisição em Portugal» por Alexandre
Herculano, Lisboa, 1856.
Genealogia
do 5.º
marquês do Lavradio
Geneall.pt
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