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Ficha |
Capa
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Sinopse (Os textos são da responsabilidade das
editoras)
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Memórias
Perdidas de Catarina de Bragança
de Maria João da Câmara
Lisboa, Sopa de Letras, 2012
192 págs., 13,50 €
ISBN: 9789728708689
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A autora parte da História com H maiúsculo,
para construir a história de Catarina, sempre baseada em factos
verídicos, em documentos e ocorrências, não se deixando tentar por
devaneios ficcionados mais ou menos absurdos e levando o leitor a
percorrer os acontecimentos que marcaram a vida desta Rainha, de uma forma
frugal e desprovida de artifícios. O que este livro tem de diferente, é
precisamente ter menos ficção e mais História, e é apesar disso, ou
exactamente por isso, que a sua leitura se torna cativante. O livro denota
um exaustivo trabalho de investigação sobre este período histórico, e
um conhecimento profundo sobre a vida de Catarina de Bragança.
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Novos
Contos Eróticos do Velho Testamento
de Deana Barroqueiro
Lisboa, Livros Horizonte, 2004
238 págs., 13.50 €
ISBN: 9722413422
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No
seguimento de «Contos Eróticos do Velho Testamento», lançado em Maio
de 2003, Deana Barroqueiro apresenta novas estórias, um pouco mais
irónicas que eróticas. As protagonistas continuam a ser as mulheres, que
a escritora considera desprezadas no velho livro religioso
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CRÓNICA DE AMOR E MAR
de Maria João da Câmara
Lisboa, Sopa de Letras, 2004
192 págs., 13.45 €
ISBN: 9728708165
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Assumindo-se como um retrato da sociedade
portuguesa setecentista (a acção decorre entre 1560 e 1710),
dividida entre Lisboa e o Império Português no Oriente, no âmbito
do qual a autora caracteriza a vida na corte e as casas da fidalguia,
a dureza da roda dos expostos, onde eram abandonadas as crianças
enjeitadas e a vida atribulada dos marinheiros nas longas travessias
até ao Oriente, a acção de Crónica de Amor e Mar
desenrola-se a partir da voluptuosa mas trágica história de amor
entre D. Leonor e D. Henrique. Uma história de amor que apesar de
nunca assumida, resulta na gestação de uma criança que é
imediatamente entregue à Roda dos Expostos, expostos de ontem e
de hoje, a quem a autora dedica aliás este o livro, e cujo destino trágico
apenas se alterará após a revelação do segredo que encerra o
poderoso Dente Sagrado do Buda furtado pelos Portugueses no Oriente
que se quebra aquando da súbita morte de D. Leonor...
À empolgante e quase «viciante»
trama narrativa deste novo romance histórico, dado o traço quase
policial que envolve a história, vem juntar-se ainda uma
intensa e rigorosa investigação histórica visível também no
estilo e linguagem utilizadas pela autora que procuram aproximar-se
fielmente das praticadas na época.
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O GRANDE ABEXIM. Pêro da Covilhã –
V
de Deana Barroqueiro
Lisboa, Livros Horizonte («Cruzeiro
do Sul»), 2004.
207 págs. €
11,00
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"O Grande Abexim" termina a saga
de Pêroda Covilhã, um espião português do século XV. Num mundo
hostil, dominado pelo medo e pela superstição, sem recurso a
tecnologias de ponta ou sequer a armas de fogo ainda por inventar,
Pêro da Covilhã só podia contar com a sua inteligência, engenho e
coragem para cumprir com sucesso essa fantástica odisseia. Na última
etapa da sua jornada, o Escudeiro de D. João II viaja incógnito até
Medina e Meca, para conhecer a Caaba, percorre em seguida o Monte
Sinai no rasto de Moisés e penetra finalmente na Etiópia para aí
enfrentar o aguerrido povo das Amazonas e desvendar o encoberto reino
do Preste João, o Grande Abexim.
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O MONOMOTAPA. Pêro da Covilhã –
Iv
de Deana Barroqueiro
Lisboa, Livros Horizonte («Cruzeiro
do Sul»), 2003.
207 págs. €
11,00
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Os três romances anteriores - Um Homem
das Arábias, 0 Espião d'El-Rei e A Pedra do Anel - tratam
das missões secretas em Fez e das primeiras etapas da espantosa
viagem de Pêro da Covilhã, um dos maiores espiões europeus dos
séculos XV e XVI, em busca da Rota das Especiarias e do misterioso e
encoberto Reino do Preste João.
Em 0 Monomotapa, o Escudeiro de
D. João II encontra-se na Costa Oriental de África e é o primeiro
homem branco do Ocidente a conhecer o Zimbabwe, a misteriosa Cidade de
Pedra. Sujeito à maldição do talismã do feiticeiro Sing, vai
salvar o príncipe do Monomotapa e descobrir as Minas de Salomão ou
da Rainha de Sabá, três séculos antes do famoso e fictício herói,
Allan Qutermain, de Sir Henry Rider Haggard.
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A PEDRA DO ANEL. Pêro da Covilhã –
III
de Deana Barroqueiro
Lisboa, Livros Horizonte («Cruzeiro
do Sul»), 2003.
207 págs. €
11,00
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Em Um Homem das Arábias e O Espião
d'El-Rei, são narradas as missões do espião de D. João II em Fez,
no Norte de África, e as duas primeiras etapas da sua aventurosa
viagem até à Índia, em busca da Rota das Especiarias. Em A Pedra do
Anel, Pêro da Covilhã prossegue nas suas andanças e navegações,
através de mundos até então desconhecidos no Ocidente, em busca do
Reino do Preste João que toda a Cristandade procurava há mais de
duzentos anos. Este espião e aventureiro português do século XV,
ajudado por um pequeno grupo de amigos e aliados, empreende uma
peregrinação que, em perigos, desafios e mistérios, nada fica a
dever à do herói Aragorn, de O Senhor dos Anéis, na saga de Tolkien.
Pêro da Covilhã segue de Goa para Ormuz e daí navega pela Costa
Oriental de África, sendo não só o primeiro europeu, como também o
primeiro homem branco a viajar, por aquelas paragens, até Sofala,
último lugar aonde os barcos mouros podiam chegar, conhecendo gentes,
lugares e estranhos costumes, nunca antes vistos por olhos de um
ocidental. Herói contraditório, misto de grandeza e fraca humanidade
(por isso mesmo tão próximo de nós), paga um pesado preço em
sacrifício e sofrimento, para levar a cabo com sucesso a sua missão
e alcançar a almejada glória. De novo este romance aborda temas e
episódios verídicos (ou como tal descritos pelos cronistas e
viajantes do tempo) que, pela sua violência e brutalidade, poderão
ser eventualmente chocantes para determinadas sensibilidades ou
leitores mais jovens.
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O COMETA, Uma
Aventura Impossível
de Deana Barroqueiro
Lisboa, Livros Horizonte («Cruzeiro
do Sul»), 2002.
240 págs., € 9,00
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Skywalker, o herói da Guerra das Estrelas, navega pelo espaço
à velocidade da luz, numa nave automatizada cujo computador lhe fornece o luxo de um hotel de cinco estrelas, lhe programa sem erro as rotas desconhecidas e lhe coloca os inimigos na mira de armas "laser". Pelo contrário, num passado longínquo bem real, sem petróleo, electricidade ou energia nuclear, Bartolomeu Dias navegou quase dois anos por abismos de água nunca antes percorridos, no calor tórrido do Verão ou contra os ventos gélidos do Inverno, nessa minúscula arca malcheirosa e infestada de parasitas, feita de madeira, ferro, cordas, pano e sofrimento que era a "caravela de descobrir", movida unicamente pela força do vento e o sonho de um homem.
Comunicando com os outros dois barcos da sua minúscula armada por sinais de fogo, fumo ou tiros de bombarda, bebeu água salobra e comeu muitas vezes carne apodrecida, cheia de vermes. Singrou os mares quase às cegas (não era possível calcular a longitude), marcando as novas latitudes com astrolábios, balestilhas, quadrantes, ampulhetas e bússolas canhestras; sem outras armas de fogo (ainda por inventar) para além das bombardas na caravela, combateu os seus inimigos - animais monstruosos e raças de gentes para ele mais alienígenas do que extraterrestres -, com espada, punhal, lança e virotões de besta.
Bartolomeu Dias surgiu e passou tal como o Cometa - uma seta a indicar ó caminho, um rasto luminoso, uma memória breve de registos incompletos -, conhecido de poucos e ignorado por quase todos. Maior do que Vasco da Gama ou Pedro Álvares Cabral, ele foi o menos celebrado, talvez por a coragem e o valor serem virtudes silenciosas e os verdadeiros Super-Homens gostarem de se esconder sob uma aparência modesta.
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URAÇA. O Índio Branco
de Deana Barroqueiro
Lisboa, Livros Horizonte («Cruzeiro
do Sul»), 2002.
182 págs., € 8,00
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No ano de 1500, tempo de Descobrimentos e rivalidades com Castela e outras nações da Europa, Lisboa fervilha de espiões cujos serviços são pagos a peso de ouro. Gonçalo descobre um crime de alta traição e, para salvar a vida, tem de se engajar na armada de Pedro Álvares Cabral, onde sofre o destino terrível dos grumetes nas naus a caminho da índia. Mesmo aí os seus inimigos o perseguem preparando-lhe (e a Mateus) uma armadilha de que dificilmente poderia escapar sem a ajuda de uns novos e inesperados amigos, os Tupi - uma tribo de gente nua, de uma raça nunca antes vista, com a pele cor de cobre coberta de pinturas e de penas -, encontrados numa terra intocada pelo homem dito "civilizado".
Neste novo mundo e entre tão estranho povo, o grumete vai conhecer o amor, sofrer uma angustiosa iniciação e renascer como Outro, após uma tremenda batalha dentro si mesmo, como um ser de dois mundos e duas civilizações opostas:
"Gonçalo não sabia como lidar com as novas sensações e sentimentos descobertos desde que aportara àquela terra e conhecera um povo pardo e nu a viver como Adão e Eva no Paraíso. E a formosa filha da floresta, dormindo confiante nos seus braços, numa noite desfizera com as suas carícias os nós da revolta, do ódio e do medo, reabrindo no seu coração o espaço da ternura e do amor."
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UM HOMEM DAS ARÁBIAS. Pêro da
Covilhã - I
de Deana Barroqueiro
Lisboa, Livros Horizonte («Cruzeiro
do Sul»), 2002.
173 págs., € 8,00
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Nos finais do Século XV Pêro da Covilhã,
o Escudeiro e espião preferido de João II, parte em busca da rota das
especiarias e do mítico reino do Preste João, viajando primeiro até ao
Cairo com Afonso de Paiva depois sozinho por três continentes,
disfarçado de mercador mouro. Aventureiro dos quatro costados, misto de
globetrotter, Indiana Jones e James Bond, Pêro da Covilhã possuía
talentos extraordinários que o distinguiam de entre os grandes homens do
seu tempo: uma memória quase fotográfica, a arte de criar os mais
perfeitos disfarces para assumir novas identidades, uma mestria no manejo
de todas as armas da época e a capacidade de falar árabe como um natural
e aprender rapidamente as línguas mais estranhas. Primeiro nas missões
de espionagem em Fez, depois durante a sua viagem de cerca de quatro anos
pelo Oriente (1487-1492), enfrentou dificuldades e perigos terríveis e
viu prodígios de tal modo espantosos quer nas zonas desertas do Norte de
África e da Arábia, na selva monçónica ou na floresta tropical da
Índia, quer ainda nas savanas e bosques espinhosos da costa oriental
africana ou nas terras da Abissínia do Reino do Preste João. Poucos
homens se puderam gabar de ter uma vida e um saber de experiências feito,
sequer próximos dos seus, pois conheceu lugares, povos e animais nunca
antes contemplados por olhos europeus.
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O ESPIÃO D’EL-REI. Pêro da Covilhã – II
de Deana Barroqueiro
Lisboa, Livros Horizonte («Cruzeiro
do Sul»), 2003.
207 págs. €
11,00
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Em
“O Espião d’el-Rei” (Pêro da Covilhã – II), o espião
português completa a 2ª etapa da sua viagem, já sem o companheiro
Afonso de Paiva, navegando e lutando com corsários no Oceano Índico,
para resgatar no Grande Desafio de Bisnagá as cativas do pirata
Timoja. Enfrenta perigos ainda maiores, na Costa do Malabar, para
arrancar a persa Nurunnihar e a tuaregue Chems ed Douha das mãos
dos seus raptores – os fanáticos bhaktha da deusa Kali – e vai
descobrir finalmente o Paraíso das Especiarias e os estranhos
segredos das Naires, na cidade de Calecute...
A autora procura recriar os ambientes e os costumes das terras do
Oriente, por onde se crê que Pêro da Covilhã tenha viajado e
desembarcado para se informar da rota das especiarias.
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UM PRÍNCIPE QUASE
PERFEITO
de Maria João da Câmara
Lisboa, Sopa de Letras, 2002.
352 págs., € 17,50
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No século XVII, um garboso e muito nobre
príncipe flamengo contrai matrimónio em Lisboa com uma filha do
marquês de Arronches. Os méritos pessoais do príncipe e a simpatia
de que goza na corte portuguesa levam el-rei D. Pedro II a nomeá-lo
embaixador do reino junto da corte do imperador Leopoldo I, em Viena
de Áustria. No entanto, um misterioso acontecimento na corte vienense
irá mudar para sempre a vida do representante de el-rei de Portugal e
da sua família... Eis a trama histórica verídica em que se baseia
Maria João da Câmara para nos propor uma interessantíssima viagem
pela sociedade europeia setecentista, designadamente a lisboeta e a
vienense, através de um texto bem documentado, baseado em escritos
coevos, cuja linguagem procura, também, aproximar-se da utilizada no
Portugal daquela época.
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