Cristóvão de Morais
Pintor activo em Portugal de 1551 a 1571. Artista de provável origem castelhana, pouco se sabe da sua formação e da sua vida artística, tendo estudado possivelmente em Antuérpia. Pintou dois quadros do rei D. Sebastião. Um primeiro, assinado, e datado de 1565, existente no Mosteiro das Descalzas Reales, de Madrid, instituição fundado pela mãe do rei, D. Joana de Áustria, e o existente no Museu de Arte Antiga (por atribuição de José de Figueiredo), e executado em 1571 por ordem da avó do rei, a rainha D. Catarina. Pintor maneirista, da segunda geração de «italianizantes», que durante os anos 60 e 70 do século 16, e sob influência dos ditames do Concílio de Trento, se separaram da influência classicista do Renascimento, os seus quadros «são duas das pinturas mais notáveis e vincadamente maneiristas que subsistem da época», segundo Vítor Serrão. Pintou também, por volta de 1580, o Retrato de D. Margarida da Silva e de seu Filho Martim Afonso de Melo, 2.º Conde de São Lourenço (por atribuição de Reinaldo dos Santos). Por meio de documentos publicados por Sousa Viterbo, sabe-se que em 1551 pintou uma liteira real (andas), em 1554 restaurou um leito da câmara da Rainha D. Catarina, e em 1567 pintou o retábulo da capela-mor do Mosteiro da Conceição de Beja, hoje desaparecido. Em 1554 foi escolhido para o cargo de examinador de pintores, tendo sido também Rei de Armas.
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Fonte:
Vítor Serrão, A Pintura Maneirista em Portugal, Lisboa, Instituto de Cultura e Língua Portuguesa («Biblioteca Breve, 65»), 1982 |
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