Herman Wall
Nasceu em 1905;
Herman Wall trabalhou nos balneários da Associação Cristã da Mocidade de Holywood (ACM) nos anos vinte, durante a adolescência, aproveitando para vender fotografias da equipa de basquetebol. O trabalho e as vendas ajudaram-no a pagar o curso de fotografia na escola do Centro Artístico de Hollywood. Terminado o curso Herman tornou-se assistente e, mais tarde, sócio do fotógrafo comercial Charles Kerlee. Nessa época, o período dourado da fotografia, Herman Wall foi-se tornando cada vez mais conhecido como fotógrafo ilustrador. Na Segunda Guerra Mundial, prestou serviço na Arma de Transmissões des de 1942, chegando ao posto de capitão e comandante da 165.º companhia fotográfica do Corpo de Transmissões em 1944. Nesta função, acompanhou a primeira vaga da 1.ª divisão de Infantaria do exército dos E.U.A. que desembarcou na praia de «Omaha» - sector «Easy Read» - em 6 de Junho de 1944. Foi ferido na praia, pouco tempo depois de desembarcar, por estilhaços de «shrapel», um dos quais lhe levou a maior parte da perna direita. Tendo recuperado a consciência, entre síncopes, várias vezes num dos barcos de evacuação de feridos, conseguiu recuperar a máquina fotográfica que tinha utilizado no desembarque, com a ajuda de enfermeiros a quem ia pedindo que a encontrassem. Num hospital em Inglaterra, um oficial americano mostrou-lhe as provas das cerca de 20 fotografias que tinha conseguido tirar na Normandia. Eram as fotografias tiradas nas barcaças de desembarque e na praia, com a sua câmara de 50 mm. O «Daily News» de Nova Iorque, tendo conhecimento da existência das fotografias, enviou um redactor para contactar Wall, já que o mau tempo durante os primeiros tempos da invasão tinha impedido as reportagens fotográficas. Por isso, as fotografias de Wall foram as primeiras do Desembarque a ser publicadas no jornal. Durante a sua longa recuperação, Herman Wall casou-se, tendo posteriormente regressado a Los Angeles, continuando a trabalhar como fotógrafo. Em 1946 trabalhou para a Life fotografando a mundialmente famosa Oregon Bulb Farm, e que lhe proporcionou a publicação de uma fotografia espectacular de página dupla na revista. Regressará várias vezes à quinta, continuando a fotografar os lírios híbridos. Em 1958 será enviado para o Médio Oriente para realizar fotografias para uma série de brochuras a publicar com o título colectivo «A Paz pela Educação», que após seis meses de estadia na Turquia e no Irão mostrarão um modo de vida em extinção. Em 1964 a Kodak mostrará algumas destas fotografias numa exposição na Feira Mundial de Nova Iorque e dá-lhe um «Special Award for Photographic Excellence». Herman Wall continuará a colaborar com a Kodak publicando na revista da empresa para profissionais, a «Applied Photography». Fonte: Paris-Match: «L'été le plus long», número especial de Junho de 1994.
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