William Hogarth
Nasceu em Londres, Inglaterra, em 10 de Novembro de 1697, e
Quinto filho de Richard Hogarth, um mestre escola do Norte de Inglaterra que abriu um café em Londres, tendo sido preso devido às suas dívidas, ao terminar em 1718, ano da morte pai, a sua aprendizagem na oficina de Elis Gamble, um gravador seu familiar, começou a partir de Abril de 1720 a trabalhar como gravador independente em cobre, tendo-se tornado conhecido em 1726 pelas suas ilustrações para o romance Hudibras, publicado nesse mesmo ano por Samuel Butler. As suas primeiras gravuras alegóricas, The South Sea Scheme e The Lottery, que tiveram bastante sucesso, deram origem às suas sátiras gravadas a preto e branco que o tornaram conhecido em Inglaterra e internacionalmente. Começou a pintar por volta de 1728, depois de ter estudado na academia gratuita de Sir James Thornill, em Convent Garden, artista de quem se tornará amigo e que se tornará seu sogro, realizando pequenas cenas de grupo tais como A Musical Party (1730?), por volta de 1735 já tinha estabelecido uma reputação como pintor de costumes, por meio de duas séries de pinturas, A Harlot's Progress (1731-1732, destruído pelo fogo em 1755) e A Rake's Progress (1735). Por meio das colecções de gravuras que fez destas pinturas, Hogarth ganhou a reputação de ser um brilhante artista satírico. Sofrendo com a pirataria das suas gravuras mais populares, conseguiu em 1735 a aprovação de uma lei sobre direitos de autor, conhecida por Lei de Hogarth, e oficialmente como Engravers' Copyright Act. Criou logo a seguir a Academia de Saint Martin's Lane, uma escola para jovens gravadores. Dois dos trabalhos mais ambiciosos de Hogarth, embora pouco característicos da sua obra, são os murais The Good Samaritan e The Pool of Bethesda pintados na escadaria do Hospital de São Bartolomeu em Londres (1735 a 1736). Estes murais foram executados no estilo grande, um estilo barroco muito ornamental, que utilizava assuntos mitológicos, muito popular na arte francesa e italiana da época. Em 1743 Hogarth terminou as seis pinturas intituladas Marriage à la Mode, e em 1745 seguiram-se as gravuras baseadas nestas pinturas. A sátira de Hogarth ao casamento por dinheiro, os detalhes sobre a vida das classes abastadas, a sua mestria na apresentação de cenas complexas encontram provavelmente a sua mais alta expressão nesta série, considerada o seu trabalho de maior qualidade. A este período pertencem também muitos de retratos de Hogarth. Entre os seus melhores retratos encontram-se o de Garrick as Richard III (1745) e The Shrimp Girl (c.1740-43). Em 1753 Hogarth escreveu The Analysis of Beauty, uma afirmação dos seus princípios estéticos. Quatro anos mais tarde foi nomeado pintor do rei Jorge II. Durante os últimos anos da sua vida, Hogarth enleou-se em polémicas de carácter político com o controverso político reformista britânico John Wilkes, que tinha satirizado numa gravura em que o representou com uma peruca em forma de corno e um barrete simbólico da liberdade que transforma num halo para si próprio. Wilkes retaliou com um ataque no seu jornal The North Briton. A última gravura de Hogarth, The Bathos, que pretendia ser um trabalho de despedida, foi publicada em 1764. Morreu em Chiswick em 26 de Outubro 1764. No seu monumento está um epitáfio escrito pelo seu amigo, o actor David Garrick
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Fonte:
Enciclopédia Britânica
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