Tomás de Sousa Rosa
durante a Primeira Guerra Mundial
Nasceu em Lisboa, em 1 de Março de 1867;
Entrou para o exército em 1884, como voluntário, tendo chegado ao posto de capitão em 1905. Com a instauração do regime republicano a sua carreira progrediu rapidamente. Major em 1911 era coronel em 1916. Com esse posto, sendo deputado pelo Partido Democrático, em cujas listas tinha sido eleito em 1915, foi encarregue em meados de 1917 do comando da 4.º expedição a Moçambique para onde partiu em Julho. Em Moçambique, na sua única campanha colonial, teve que combater a invasão alemã da província, que aconteceu em Dezembro de 1917. Avançando para Sul, em Junho de 1918 os alemães encontram-se a quarenta quilómetros de Quelimane, depois de terem vencido mais uma vez as forças portugueses no combate de Namacurra, agora reforçadas por forças britânicos. Após este combate Quelimane encontrava-se indefesa, mas os alemães decidiram voltar para Norte. Sousa Rosa aproveitou para pedir a exoneração. O pedido foi aceite e o coronel regressou a Portugal em Julho desse ano.Em Portugal foi promovido a general, por escolha, em 2 de Agosto de 1919, quando ocupava o cargo de comandante interino da 6.ª Divisão do Exército, e era deputado pelo Partido Democrático (1919-1925). Com a promoção a general foi transferido para o comando efectivo da 3.ª divisão, que dirigiu até 1923. De 1926 a 1928 foi Inspector superior da Administração do Exército, presidindo ao Conselho de Recursos.
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Fontes:
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira.
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