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A evolução das Milícias |
A criação das tropas Auxiliares no início da Guerra da Restauração
Como se pode ver na secção sobre as Ordenanças, a organização das Ordenanças sebásticas, criadas no reinado de D. Sebastião, em finais de 1570, começou a ser modificada logo em 1642 com a tomada de decisão pelas Cortes da criação das companhias de Auxiliares.
Nos autos explicitava-se que:
A organização dos Auxiliares não foi imediata. Pelo contrário, a sua organização demorou bastante. A decisão de os organizar data somente de inícios de 1645. Em 7 de janeiro de 1645 a coroa ordenou ao sargento-mor da comarca de Santarém, por meio de uma carta régia, que organizasse um troço de auxiliares, de acordo com o decidido em cortes. A carta afirmava que:
O mesmo tipo de carta foi enviado ao sargento-mor de Torres Vedras, a 12 de fevereiro de 1645. A resposta da Câmara de Torres Vedras não foi positiva, como não terá sido a das outras câmaras das vilas e cidades cabeças de comarca. Por esse motivo uma nova carta régia foi expedida a 26 de janeiro de 1647. Como os auxiliares não tinham sido organizados, as cortes de 1646 tinham insistido na sua organização, e assim a coroa escrevia, agora à Câmara, afirmando que:
Mas, de novo, não se vislumbra a criação das companhias de auxiliares nesta época. Só em finais do ano de 1649 e em princípios de 1650 é que aparece de novo atividade legislativa sobre os auxiliares. D. João IV promulga a 1 de abril de 1650, por resolução de 15 de Dezembro de 1649, o Regimento dos Auxiliares ("Regimento dos governadores das comarcas tocante às coisas dos auxiliares") e envia, bastante mais tarde, cartas régias de que se conhece a enviada a 17 de dezembro de 1650 ao juiz de fora da Guarda.
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