|
A evolução das Milícias
6.ª parte |
As Milícias na Guerra de 1801
No início da Guerra de 1801 entre Portugal e a Espanha, os regimentos de milícias foram mobilizados e integrados com os regimentos de linha em grandes unidades de tipo divisionário, que, de facto, permitiram que o exército de campanha que Portugal colocou nas fronteiras do Minho ao Algarve duplicasse os seus efectivos.
No norte, no exército dirigido pelo tenente-general Louis-François Carlet, marquês de La Rosière, quartel-mestre general do exército português desde 1797, as quatro divisões serão formadas em torno de um regimento de infantaria de linha e um esquadrão de cavalaria, tendo cada divisão três regimentos de Milícias. As companhias de granadeiros e caçadores do regimento de milícias de Chaves participarão mesmo na incursão contra a fortaleza galega de Monterey dirigida pelo general Gomes Freire de Andrade. Na Beira, as Milícias participarão na defesa da fronteira das Beiras Baixa e Alta, assim como na guarnição da fortaleza de Almeida, não tendo participado em nenhum combate; ao contrário do Algarve, onde dois dos três regimentos de Milícias do Algarve – os Regimentos de Tavira e de Faro – participaram na defesa de Vila Real de Santo António, quando se deu a tentativa de travessia do rio Guadiana pelo exército espanhol da Andaluzia. No Alentejo, contrariamente ao que aconteceu em todos os outros teatros de operações, as milícias só integraram as guarnições das fortalezas da raia alentejana, tendo por isso participado na defesa de Elvas e de Campo Maior, e nas rendições de Olivença, somente guarnecida por quatro companhias do regimento de milícias de Vila Viçosa, e de Jerumenha.
|
|
| 1ª parte
| 2ª
parte | 3ª parte | 4ª
parte | 5ª parte | 6ª parte | 7ª
parte | 8ª parte |
|
|