Cavaleiro da Legião
© Jornal do Exército 
Soldado de Cavalaria da
Legião Portuguesa

lEGIÃO PORTUGUESA AO SERVIÇO DE NAPOLEÃO


A CAMPANHA DA ALEMANHA (1809).

 

Desde o começo do ano a situação da Áustria ameaçava um rompimento e, Napoleão, que desejava mostrar os portugueses, mandou a Grenoble o general Mathieu-Dumas para que passasse revista aos nossos regimentos, se informasse do espírito das nossas tropas, dizendo se estariam ou não capazes de entrar na guerra da Alemanha. Pelas informações de Dumas soube Napoleão que era excelente o espírito das tropas, mas que os efectivos dos regimentos estavam diminutos, não sendo já possível recrutá-los em Portugal, o que. resolveu o imperador a tirar desses regimentos três batalhões de elite que formariam uma meia brigada do efectivo de mil e quinhentos homens, a qual foi a décima terceira meia brigada do corpo de granadeiros reunidos do general Oudinot.

«Apenas os batalhões estiverem formados 1 por-se-há na ordem: que, tendo motivos de estar satisfeito pela conduta da Legião portuguesa na sua passagem em Baiona e durante a sua residência em França, quis dar uma prova do meu agrado chamando algum dos seus batalhões a fazer parte do corpo de granadeiros; que conto com a sua fidelidade e bravura; que se algum soldado quiser ficar, o pode livremente fazer, pois só quero homens que venham de boa vontade.»

Mandava o Imperador, entre outras disposições, nesta carta, que fossem bem e prontamente vestidos, armados e equipados, que o ministro da guerra procurasse empregar utilmente em varias comissões os generais portugueses e que os batalhões portugueses, restantes no depósito de Grenoble, completassem o seu recrutamento com desertores alemães, espanhóis, suecos, etc., propondo mandar uns quadros para Estrasburgo onde lhe seria mais fácil receber desertores.

No relatório de Dumas é elogiado o carácter do marquês de Alorna, mas censuram-se-lhe as atenções demasiadas que tem para com os oficiais de alto nascimento, com prejuízo do serviço. Gomes Freire é indicado como bom oficial acreditado na Rússia, ainda moço e com grande desejos de se distinguir na guerra. Chama velho a Carcome Lobo, que na verdade não só era velho mas o mais inábil dos generais portugueses em França. Entre os coronéis distingue o zelo militar do coronel Pego, zelo que alguns portugueses da Legião, classificam de exagerado rigor.

Encontra alguns dos sargentos velhos, e entende. que podem esses serem. substituídos por franceses.

«A qualidade dos homens é boa, diz Dumas, o fundo das companhias de elite belo, o resto é de media e pequena estatura, mas nervosos, na força da idade e desejando marchar; tem menos doentes que nenhuma tropa francesa.

Foi pois formada a décima terceira meia brigada, por três batalhões tirados das vinte companhias de elite que, pela sua organização francesa possuía a Legião, dois batalhões de granadeiros, comandados pelos majores Cândido José Xavier e Baltazar Ferreira Sarmento e um de atiradores comandado por Francisco Stuart. O comando da décima terceira meia brigada foi dado ao coronel Francisco António Freire Pego, e a Carcome Lobo. O comandante da sétima divisão Felix Dumuy depois de passar-lhe revista, mandava deles dizer ao ministro da guerra:

«... Fiquei perfeitamente satisfeito; são doze soberbas companhias, todos homens robustos, já bem exercitados e prontos para entrar em campanha».

Dizia também o general Dumuy que os portugueses estavam lisonjeados, e que oficiais e soldados queriam à porfia fazer parte da meia brigada, e todos os coronéis invejavam a sorte do coronel Pego; o marquês de Valença, «oficial que juntava ao talento, excelente conduta» solicitava a honra de nela servir no seu posto de major. Fazia mais notar a nulidade de Carcome.

A décima terceira meia brigada partiu para a Alemanha a 26 de Abril e foi encontrar-se em Estrasburgo com a cavalaria, que o general La Vallete fora organizar a Gray, e fizera também partir para a Alemanha. Os regimentos de cavalaria continuavam a ter por comandantes o velho Aguiar e o marquês de Loulé.

A infantaria depois de atravessar o Reno e o Irun começara a ter de combater o inimigo e só foi incorporada às forças de Oudinot depois da batalha de Essling. Quando chegaram a Viena já tinham perdido cento e quarenta praças e ganho a estima do general Oudinot.

A 19 de Maio haviam-se encontrado a cavalaria e a infantaria portuguesa em Saint Polten, mas logo se separaram e a cavalaria ficou perto de Ebersdorf onde existia o palácio de Verão do Imperador da Áustria. Não tomou parte nos sangrentos combates que perto se feriram, mas Napoleão deu-lhe uma prova de confiança entregando-lhe exclusivamente a sua guarda pessoal em quanto esteve em Ebersdorf, missão de que os portugueses se ocuparam com tanto zelo como se fossem veteranos da velha guarda.

A 30 de Junho todos os corpos marcharam para Viena; a cavalaria e infantaria portuguesa juntaram-se ao corpo de Oudinot.

Com o mês de Junho romperam verdadeiramente as hostilidades, os franceses trataram de passar o Danúbio e nesta passagem trabalharam activamente dois portugueses, o coronel Santa Cruz, ajudante de campo do duque de Rivoli; que não pertencia à Legião, mas servia a França, e que construiu uma das pontes de passagem. O chefe de batalhão Trinité, também, no curto espaço de hora e meia, construiu uma ponte de barcos em que passou o seu regimento. O corpo de Oudinot veio ocupar o centro da linha de batalha, era composto das divisões Tharreau, Frere e Grandjean, a que estava ligada a brigada portuguesa. Colocado à direita do exército reunido na ilha de Lobau, Oudinot foi o primeiro a atravessar o Danúbio.

Oudinot

O marechal Oudinot

Era uma noite horrorosa de tempestade, essa noite de 4 de Julho, e, quando a manhã chegou, o general, conservando sempre a direita, apoderava-se do castelo de Sachsengang.

 «Um dos espectáculos mais imponentes 2 se apresentou então aos olhares confundidos dos dois exércitos ... . A direita do general Oudinot elevava-se na planície em quanto a sua retaguarda fulminava o castelo Sachsengang ... .

Os exércitos de Itália e da Dalmácia, a brigada bávara, transportada durante a noite para, a ilha de Lobau, avançavam do seu lado ... . Corpos vindos, uns dos confins da Dalmácia, outros dos confins da Polónia e da Espanha, encontravam-se sobre este novo campo de batalha, depois de se terem separado em Austerlitz para se dirigirem às extremidades opostas do continente.

«Bávaros, Badenses, Saxónios, Polacos, Portugueses, Italianos, misturados a franceses, encontravam-se nesta reunião das nações prontos a baterem-se por uma política que lhes era estranha ... Levantavam as barretinas na ponta das baionetas, e saudavam Napoleão aos gritos de Viva o Imperador!» .

Na tomada de Sachsengang tiveram parte quatro esquadrões de cavalaria portuguesa.

Teotónio Banha e Garcez ambos igualmente se vangloriam pela conduta dos portugueses nesse, dia 5 de Julho, véspera da .grande batalha que foi uma das maiores vitórias de Napoleão.

O general Foy diz na sua história da Guerra da Península: «Dois batalhões portugueses cobriram-se de glória na véspera e dia da batalha de Wagram». Estas palavras são para nós mais valiosas ainda por serem do ilustre general que tão de perto nos conheceu, tendo na sua investida às alturas do Buçaco podido pessoalmente avaliar a firmeza e o arrojo dos nossos recrutas de então. Foy, que durante essa invasão de Massena, tão funesta às armas francesas, se viu mais de uma vez obrigado a lutar, não só com as nossas tropas, mas com as milícias do povo, devia então lembrar-se da brigada portuguesa, que vira resplandecer, entre os. veteranos orgulhosos do Império, ao sol radiante dos dias de Wagram.

Oudinot mandara à divisão Grandjean, que marchava em coluna cerrada de meios batalhões, a ocupar uma altura importantíssima para a batalha do dia seguinte. Era à noitinha e os nevoeiros do Danúbio aumentavam a escuridão. Os austríacos, que em grande número, ocupavam essas alturas, defendiam-nas vivamente com o seu fogo, e alguns regimentos franceses, compostos de galuchos, começaram a debandar ao abrigo das sombras.

Os meios batalhões da Legião Portuguesa ocupavam a retaguarda e ficaram frente a frente com o inimigo, sustentando o choque violento dos austríacos; Pego, Baltazar Ferreira e Stuart bradavam-lhe: coragem, avante! e eles marchavam tão audaciosamente a tomar a posição indicada, apesar do vivo fogo do inimigo; que os fugitivos, estimulados pela firmeza dos nossos batalhões, voltaram a reunir-se-lhe.

Um ajudante de campo de Berthier foi narrar calorosamente este episódio ao marechal general. Napoleão perguntara quem eram aqueles bravos e ao saber que pertenciam à nossa Legião exclamou: «Poupem-me os portugueses».

Todavia Oudinot não conseguiu ficar essa noite ocupando Baumersdorff, os austríacos redobraram de esforços, e uma embrulhada em que as colunas italianas tomaram por inimigos os saxónios do general Dupas, obrigaram-no a interromper o ataque; as tropas bivacaram nas posições ocupadas durante o dia.

Os portugueses não foram poupados e pelos fojos das defesas acessórias do inimigo ficaram muitos; e entre eles o valente major Stuart.

Napoleão tentou ainda nessa noite ocupar Wagram, tomando posições para a grande batalha que via eminente. Da cavalaria portuguesa alguns esquadrões foram então empregados como forrageadores, sustentando o fogo por mais de duas horas; teve várias baixas neste tiroteio em que morreram dois oficiais, Moreira e António Falé, e ficaram feridos o capitão Forjaz e o tenente Gama. O marquês de Loulé, carregou ousadamente à frente do resto da cavalaria sobre os flancos do inimigo a apoiar o ataque dos couraceiros franceses, ficando ferido por um estilhaço de granada.

No dia 6, ás quatro horas da manhã, começou o ataque pela direita dos franceses, o corpo de Davout. Oudinot só entrou em linha mais tarde quando o Imperador lhe ordenou de voltar a acometer Baumersdorff e Wagram, tomando essas alturas.

«A divisão Tharreau 3 dirige-se sobre Wagram, carrega à baioneta muitos batalhões, apodera-se de dois, torna à aldeia, e recolhe numerosos prisioneiros, a divisão Frére, segunda de Oudinot, passa à direita das aldeias, a divisão Grand-Jean segue este movimento, repele a infantaria austríaca e ataca-a vivamente quando ela pensa em resistir.»

Wagram foi tomada no dia 6 ao meio-dia pelas forças de Oudinot, que nesta batalha ganhou o bastão de marechal e o título de duque de Regio.

As perdas dos batalhões portugueses, foram de uns 300 homens, três ou quatro oficiais. Ficaram feridos Baltazar Ferreira Sarmento e Trinité e gravemente Cândido José Xavier que ficou toda a noite caído no campo de batalha entre os mortos e outros feridos. D. José Carcome apareceu de braço ao peito, mas Garcez, que toma à sua conta o velho general, põe sua dúvida a este ferimento.

A cavalaria esteve em linha durante a batalha, perdendo nesta posição dez homens. Empregada na perseguição do inimigo ainda perdeu dois oficiais. A 11 chegou o Imperador a Znaim, onde a cavalaria portuguesa, comandada por Loulé, dava duas soberbas cargas que mereceram elogios na ordem do dia do boletim do exército.

Tratou-se o armistício e durante ele ainda coube a dois esquadrões da cavalaria auxiliar a condução de prisioneiros austríacos a Augsburgo.

No agradecimento que em ordem do dia Napoleão dirigiu aos corpos que tomaram parte na batalha de Wagram, exprime-se a respeito da Legião Portuguesa nos seguintes termos:

«Estou contente convosco, uma parte da vitória de Wagram vos é devida.»

Por decreto datado do campo imperial de Schoenbrüm, a 14 de Agosto, são feitas na décima terceira meia brigada bastantes promoções. Napoleão deu a vários oficiais, oficiais inferiores e soldados as insígnias da Legião de Honra, e competente pensão em prémio dos serviços prestados em Wagram. No Jornal do marechal de Castellane, conta o autor, falando da viagem que fizera a Lisboa em 1826: «M. de Sabugal, conde de Óbidos, par e camarista, mostrou-me com orgulho a sua cruz recebida em Wagram, sendo ajudante do marechal Oudinot. É um dos meus velhos conhecidos de guerra.»

Napoleão Bonaparte

Napoleão Bonaparte em Wagram

As perdas gerais da Legião na campanha alemã, foram aproximadamente quinhentos homens, vinte oficiais.

Pouco depois do rompimento das hostilidades fora mandado marchar de Grenoble um batalhão provisional, comandado pelo conde de S. Miguel, destinado a suprir as baixas da décima terceira meia brigada, mas não chegou a reunir-se-lhe, ficando de guarnição no Hanover. Um segundo batalhão provisional foi mandado partir, comandado pelo marquês de Valença; mas chegando à Baviera, ao terminar a guerra, foi para Nuremberg e não entrou na Áustria. Gomes Freire conservava-se em Grenoble com o comando nominal da Legião.

Encontra-se uma nota curiosa na carta do major Cathelin ao ministro da guerra por ocasião da marcha dos batalhões provisionais: «Em conformidade com as ordens recebidas o batalhão em marcha da Legião partiu ontem, os soldados fornecidos de artigos novos, mas aposto que antes de meio caminho terão vendido tudo. A mochila dum espanhol e dum português assemelha-se ao tonel das Danaides, os castigos não são capazes de os conter. Na guerra batem-se bem, mas em guarnição são detestáveis.»

Sempre  os mesmos, honrem e hoje, valentes quando é preciso, mas a respeito de senso administrativo o que se sabe. Deve-se todavia notar que os batalhões provisionais eram em grande parte compostos de recrutas espanhóis.

- A 9 de Dezembro escrevia o Imperador ao ministro da guerra uma longa carta, dando-lhe instruções que deviam ser transmitidas ao marechal Davout:

«A 5 de Janeiro, termo de rigor para toda a evacuação, todas as tropas ficarão colocadas no país de Salzburg, na fronteira.

«Quanto às tropas aliadas, fareis conhecer ao príncipe de Eckmuhl que, como tudo parece caminhar bem, ele está autorizado a enviar ... portugueses para Ratisbonne, onde devem ser reunidos em um só corpo.»

Em 7 de Fevereiro ordenava o Imperador:

«A divisão Friant e os portugueses ficarão no Innviertel e o Salzburgo até à entrega destes paízes.

 Em 27 de Abril o general Friant queixa-se de que as tropas da Legião estão desorganizadas por culpa de Carcome, que é em demasia benévolo para com os oficiais.

A 17 de Maio recebiam os portugueses ordem de passar para Maiença, e Gomes Freire, nomeado comandante das tropas portuguesas na Alemanha; conduzia-as aquela cidade donde dirigiu, a 16 de Junho, ao ministro da guerra a carta seguinte:

Tenho a honra de informar V. Ex.ª de que, em vista das suas ordens parti, no dia 13 deste mês, para Maiença com a meia brigada de elite, os dois batalhões de marcha e os dois regimentos provisionais de cavalaria da Legião. A infantaria encontra-se na força de 2018 homens, compreendendo oficiais e sargentos.»

A 26 de Junho o comandante da vigésima sexta divisão militar passava revista às tropas portuguesas e enviava o seu relatório ao ministro da guerra e ao Imperador.

Elogia-lhe a boa disciplina e participa que há na Legião muitos feridos e inválidos. Não sabe como tratar essas tropas estrangeiras; relativamente a recompensas militares, sobretudo aqueles que receberam as suas feridas em Wagram ...

Afinal depois de 15 meses de residência na Alemanha foi a Legião mandada para França; entrando em Metz a 13 de Agosto de 1810. Depois recebeu a Legião ordem de partir, para Paris onde, no dia 23 de Agosto, na revista passada na praça do Carrousel, recebiam dez oficiais da Legião portuguesa a insígnia da Legião de Honra da mão do Imperador.

Foram estes oficiais, segundo o documento inserto por M. Boppe no seu livro, os capitães ajudantes de campo Manuel Cordeiro da Silva e Joaquim Franco, o alferes Ducouret, francês, adido ao estado-maior; os chefes de batalhão Baltazar Ferreira Sarmento, José Joaquim Caldeira e Luís Francisco Trinité; os capitães de atiradores José Maria de Brito, e Fernando António Pimentel; o ajudante Baltazar Pimentel e o alferes Francisco Marçal.

Os generais e quase todos os coronéis da Legião Portuguesa receberam a Legião de Honra. O marquês de Loulé havia-a recebido em 8 de Agosto de 1809, alguns obtiveram essa distinção na campanha da Rússia. Garcez, nas suas memórias, eleva a grande número os portugueses que em Wagram ganharam a cruz, devendo contar-se entre eles oficiais inferiores e soldados.

A cavalaria portuguesa, ainda em Outubro de 1809, foi empregada em submeter os insurrectos do Tirol, que recusavam o domínio da Baviera; e por aquela região montanhosa sofreu não poucos trabalhos e perigos. Na volta, em Dezembro, teve na corte de Munique a mais amável recepção:

Quando as tropas portuguesas ocuparam a fronteira da Áustria, estava em Braunau o quartel-general do príncipe de Eckmuhl, que comandava um corpo de treze mil homens e preparava alia recepção da Imperatriz Maria Luísa,  que entrou em França a 14 de Março de 1810. O príncipe querendo dar uma prova de estima às tropas portuguesas, mandou toda a infantaria fazer a guarda de honra à nova imperatriz, indo a cavalaria escoltá-la até New Ottingen. No baile dado em honra da soberana, e a que assistiu toda a oficialidade, apresentou o marechal a Maria Luísa os coronéis dos regimentos portugueses fazendo-lhe distintos elogios.

Da estada em Ratisbona conta-nos Garcez; entre outros episódios interessantes, o encontro dum eclesiástico português, que tendo residido muito tempo em Roma, agora ocupava o lugar de bibliotecário de todos os estados do primaz de Franqueforte. Este sacerdote sente uma infinita alegria ao encontrar compatriotas e pede-lhe para o deixarem falar muito com eles à língua natal; que há tantos anos apenas pode falar consigo mesmo. Descreve Garcez também uma festa dada pela condessa de Bingen, que tinha uma filha prometida em casamento ao marquês de Loulé; na festa houve, porém, uns arrufos por ciúmes, entre os noivos, de que resultou desmanchar-se o projectado enlace.

Foi em Abril que o príncipe pôs o exército em movimento a pequenas marchas pela estrada de Ratisbona a Nuremberga, onde estabeleceu o quartel-general, e foi neste acantonamento que Gomes Freire retomou o comando da Legião, a qual depois da revista em que o príncipe de Eckmuhl lhe rendeu grandes elogios seguiu para Maiença e mais tarde para Metz.

Notas:

1. Correspondência de Napoleão – Carta a Clark 7 de Março de 1809.

2. Thiers, História do Consulado e do Império.

3. Thiers, História do Consulado e do Império.

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Fonte:

Ribeiro Artur,
Legião Portugueza ao serviço de Napoleão,
Lisboa, Livraria Ferin, 1901,
págs. 23 a 40.

A ver também:

 

 

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